Um zero e a solidão...

Passou muito tempo em que aqui não vim, e contra o que pensava, a lagarta não comeu a couve,  aproxima-se outro fim de ano e a garrafa de champanhe do Jota Ene mantem-se á espera de ser bebida, e tudo continua estático, tal como deixei.
Só o tempo, este tempo que não posso fazer parar, fez grandes estragos em mim!
Modificou-me de tal maneira, que hoje não sei se parar aqui, ou continuar. Eu que sabia bem o que queria, para onde caminhava, os caminhos por onde podia andar e aqueles,por onde nunca andaria!
Hoje perdi o interesse em muita coisa, pouco me interessa que o mundo ande de pernas para baixo ou se vire ao contrário, e tenha de ver os pés do mundo lá em cima.
A vista também não será agradável, pois o mundo está de tal maneira sujo que ver os pés do mundo em que vivemos deve ser um espetáculo deprimente, como está a ser deprimente cada dia que nasce e que morre.
Agora se continuar andarei sozinha, eramos dois zeros, mas um partiu e serei só eu, o que me leva a pensar:

O que pode fazer um Zero sozinho? 
 
Juro que não sei.  

Vitaminas e ... lagartas!

Tempos difíceis...

A dança das molas...

Quem foi que inventou as molas...?
Em dias de vento dão-nos muito geito e até fazem modelos
engraçados para fotografar...
quando não temos mais nada na nossa frente.


Por esta não esperava...!


As montras de Lisboa...!

Vendo agora as fotografias que trouxe de Lisboa, feitas num dia em que já pouco tempo tinha para sair da Baixa e vinha embora no dia seguinte, 
descobri que os reflexos das montras também nos dão motivos que nos fazem dar umas boas gargalhadas.
Que saudades tenho daquela cidade!

Lisboa - Travessa da Água da Flor.

São constantes as surpresas nesta Lisboa que adoro.
Obras na Travessa da Água da Flor, e um Cinema dos vélhos tempos
onde o anúncio do filme me chama a atenção:

"O Fantasma do Chico Morto"

Deve ser um daqueles filmes que não mais se esquecem!



Contrastes...


A estrada...